E de repente eu me vejo sentado ao pé daquela árvore,a momento pensei que estava ficando louco,mas tentei recuperar parte de minha consciência e me acalmar,então paro para olhar meu corpo e percebo que naquele momento eu sou apenas um vulto,e que o eu que estava ao pé da árvore queria me mostrar algo.Eu o vejo escrevendo em um caderno preto e rabiscado,então me aproximo e quando tento ler o caderno,não consigo enxergar mais nada,e nesse momento eu ouço o som do vento batendo nas folhas,e em pouco tempo me vem a cabeça aquele antigo som que quem ouve grita:-"Hey Oh,let's go!"
Mas quando tudo está mais claro,começo a enxergar,e no caderno estava escrito um símbolo: "?".
E isso me gera um vazio enorme,e quando tento me refugiar ao próprio "Deus" me lembro daquela famosa frase de "Also Sprach Zarathustra":"Deus está morto".
E para evitar o pior,eu começo a aceitar a dúvida como parte de mim,e talvez eu esteja entendendo que as vezes é melhor não ter certas respostas.
E quando aceito tudo isso,eu saio dessa viajem que fiz dentro de minha própria cabeça,me levanto da cama,olho para o mundo e faço o dia mudar novamente,pelo menos para mim.
"Friedrich Nietzsche"
Por: João Matheus Savi

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