Pior que sonhar,é não saber quando você vai acordar.

Quando pensamos que temos uma linha livre para nossa vida,descobrimos que na verdade estamos escrevendo a partir de um ponto de outro autor,e com todos esses acontecimentos,sinto aquela velha dor,aquela que eu achava que já estava enterrada.

Então procuro o remédio,mas minha droga estava sem cordas,então se nem a música eu podia fazer,implorei por ouvir de outros,quando no mesmo momento outros vieram para discutir uma ótima ilusão,deu certo,mas quando cheguei em casa me lembrei da realidade,e notei que é bem difícil esquecer o passado.Apesar de que tal ilusão pode se tornar parte de um futuro bem próximo,vai depender de algumas atitudes.

Mas o que me resta no momento é ouvir um bom som,para que no meio da madrugada eu acorde para tomar um copo de água,e em seguida espero repensar minha vida para que tudo fique diferente.

E meu último pedido antes de dormir,será pela compreensão,pois em um mundo onde eu não vivo sozinho,o minimo que posso fazer é dar motivos para a reconciliação com o outro,e aceitar erros que não irão desaparecer,erros que não são apenas meus,mas eu posso ajudar a evitar que eles ocorram novamente.

E se tudo for entendido,acredito que não vou precisar escrever mais,pelo menos não dessa forma.

Por:João Matheus Savi

Madrugada falante

Ouvindo o vento la fora,fazendo com que meu cérebro projete imagens assustadoras através do impulso causado por tais vibrações,assim me encontro em minha cama.Mas o grande problema é que outra parte de mim mesmo,bloqueia esse prazeroso medo que não existe,é chamada parte da tristeza,aquela que me faz relembrar o que realmente existe,e todas as possíveis decepções que eu vivo.
E sem trilha sonora para minha vida eu continuo andando,até achar novamente aquilo que antes me motivava,mas de passado não posso depender e parado não conseguirei me perder para achar aquilo que eu não conheço,aquilo exigido por meu subconsciente.Não pense que estou ficando louco,só estou sem o conhecimento do qual eu gostaria de ter e que espero ter antes de chegar no meu leito de morte.Apesar que se a loucura fizesse parte de mim,e eu estivesse a estimulando desde então,isso já seria contrario aos meus argumentos passados,mas não me importa mais.
Desde que eu comecei a repensar minha vida(apesar de sempre estar repensando minha vida eu quis me referir a noite passada)percebi que não estava vivendo,e sim que do "mate" nada eu fazia junto com aqueles que diziam "nós",um "nós" que ao notar percebi que era difícil de me achar.Então talvez estivesse na hora de voltar a projetar meu futuro,foi ai que me dei conta,escrever é um bom recomeço ainda mais quando você não sabe escrever,mas sabe que não iram ler,mas no fundo sempre há esperanças para entrar nesse novo mundo que é preciso ter audiência para sobreviver.
E se alguém ainda consegue ler o que eu escrevo,é sinal que você é muito desocupado,me inveja,ou me admira muito,gostaria de ouvir pessoas dizendo que me admiram,mas sei que no fundo são só desocupados curiosos por aqui.Apesar de que para mim tanto faz,só quero satisfazer minha necessidade de escrever no momento.
Talvez depois eu lhe arrumo uma boa história para você conseguir passar o tempo,é que o sono já bateu,então vou me deitar e novamente tentar esquecer da realidade,coisa que nem nos sonhos esta acontecendo.
E vou deixar um som para você não me odiar tanto,acredite depois de ouvir você estará bem melhor.Mas não confie tanto assim em mim.


Por: João Matheus Savi
espero!

O único cão que chora,é o cão que pensa.

Faz tanto tempo que já nem sei mais começar,mas a justificativa que dei já foi um bom começo então só me resta agradecer a mim mesmo,sabendo que por comparações nós aprendemos e entendemos o quanto somos valiosos.

Ao ver uma criança com mais idade e vivencia que eu,criança que chora por motivos bem simples me faz pensar se sou tão seco assim,ou se sou maduro o bastante.Uma malandragem que eu aprendi nas paginas dos livros que sempre julguei,paginas que me disseram como sou auto suficiente.Então mesmo diante de todas essas mudanças e de todas as conclusões que cheguei,porque ainda me preocupo com aquilo que de muito não me interessa,e porque não consigo dizer a mim mesmo que devo ajudar tal criança quando só penso em esquece-lá para não adicionar problemas a minha grande lista.

Mas não tenho muito interesse em me julgar,pois eu também tenho meus problemas dos quais não dou conta,que se fossem de outros talvez eu conseguiria resolver,mas essa é a parte boa e engraçada,diante de mim mesmo me sinto impotente,mas ao lado de alguém menos qualificado crio uma segunda personalidade e resolvo.

Então continuarei buscando novas estradas,estradas que talvez possam me dar respostas,respostas que vão gerar outra dúvida,assim espero que sempre seja.

E voltarei aos meus dias de desabafo,para não morrer engasgado com meus próprios pensamentos.

Obrigado leitor pelo tempo dedicado.

João Matheus Savi